Europa,  Holanda

Chegamos em Amsterdam

Chegamos em Amsterdam a noite, por volta de meia-noite, porque nosso voo de Londres foi cancelado e só conseguimos que a companhia remarcasse para a noite. Então perdemos meio dia na cidade.

Com esse atraso, perdemos o transfer que havíamos contratado e tivemos que pegar um táxi para ir ao hotel. E saiu muito caro. No aeroporto havia wi-fi, mas era passar pela porta de saída, o sinal caia, então não conseguimos pegar o uber que havíamos chamado. Como era muito tarde e não conhecíamos Amsterdam, achamos melhor não nos arriscar com ônibus ou metro.

Enfim, pegamos o táxi e fomos para o hotel, o Dutch Design Hotel Artemis. Somente no dia seguinte fomos conhecer a estrutura do hotel, que é bem conceitual mesmo. Sempre há uma exposição de algum artista local, na época em que fomos, havia uma exposição onde as peças eram todas de lixo reciclável, muito interessante.

Esse hotel fica a 20 minutos do centro de Amsterdam e há ônibus e metro perto. Resolvemos pegar o metro e apesar de não entendermos nada em holandês, nos viramos bem. Sabíamos aonde deveríamos desembarcar, então ficou fácil.

Chegamos em Amsterdam – Amsterdam Centraal

Descemos na estação Amsterdam Centraal que é a principal estação ferroviária da cidade. Ela foi construída sobre uma ilha artificial entre 1881 e 1889 e é o ponto final de vários bondes elétricos e de linhas do metro.

Saímos para a Praça em frente à estação e tive a impressão de estar em um filme, a arquitetura totalmente típica, uma graça. Fiquei impressionada com o transporte público na cidade, que pelo que pudemos perceber é excelente.

Praça Dam

Na saída da estação há um mapa turístico da cidade, já sabíamos o que iríamos ver, então nos localizamos no mapa e fomos em frente.

A Praça Dam está localizada no coração da cidade, é de fácil acesso onde quer que você esteja. Esta praça foi construída em 1270 e foi palco de vários acontecimentos. Ao redor dela estão algumas atrações turísticas como o Koninklijk Paleis Amsterdam (Palácio Real), o Nationaal Monument, a De Nieuwe Kerk (A Nova Igreja)  e o Museu de Cera Madame Tussauds. Na praça há o Bijenkorf, um shopping com as marcas mais famosas e mais caras da Europa.

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Palácio Real de Amsterdam

O Palácio Real de Amsterdam foi construído entre 1648 e 1665, mas o propósito de sua construção foi o de servir a Prefeitura da cidade. Em 1808 o Palácio passou a representar a família real, que não mora lá, mas o edifício recebe hóspedes para visitas oficiais do Estado.

Entramos para conhecer e ele é lindo! A entrada custa 10 euros e você recebe um mapa para acompanhar o trajeto e um audioguia.

O Burgerzaal (Citizen´s Hall) que é o salão principal ou salão da cidade é o que se vê primeiro. É muito interessante de se ver, o piso é formado por mapas de mármore e ao olhar para cima vemos Atlas (na mitologia grega era um dos titãs condenados por Zeus) sustentando o mundo em suas costas. Claro que esta é apenas uma das esculturas que chamam a atenção no salão.

Fomos seguindo o mapa e nos encantando com a história da realeza em Amsterdam.

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Saímos do Palácio e caminhamos um pouco pela praça e pelas ruas da cidade. Comemos umas besteirinhas deliciosas e resolvemos conhecer a Casa Anne Frank.

Casa Anne Frank

Quando chegamos em Amsterdam, já sabíamos que uma das nossas visitas seria a Casa Anne Frank, pois é uma história ainda viva.

Ao chegarmos perto da casa, havia uma fila quilométrica para podermos comprar os ingressos e entrar. Mas ela andou rápido e logo estávamos entrando na casa.

Primeiro entramos na casa e conhecemos todos os ambientes. Ali não há móveis, mas recortes de jornais sobre a guerra, vídeos da época, lista de desaparecidos, fotos e muito mais. O clima é triste e silencioso, mas nada se compara ao que nos deparamos quando entramos no esconderijo da família, que “desapareceram” em 06 de julho de 1942. O respeito pelo espaço é grande, todos em silêncio, como se também estivéssemos nos escondendo de algo ou de alguém.

Diversas cópias de partes do diário de Anne Frank estão  emolduradas nas paredes e nos parece extremamente difícil que aquelas pessoas tenham vivido tanto tempo apertadas entre aquelas paredes, mal respirando, com medo de serem descobertas.

Não vou contar a história, porque esta já foi muito bem contado pela protagonista. A passagem da casa para o esconderijo se dá por uma estante giratória e é preciso se abaixar para entrar pela pequena passagem.

Passamos por todo o esconderijo, com um peso muito grande no peito, mas nada se compara a quando saímos dali e nos deparamos com o que é chamado de A Sjoa (traição). Nos sentimos todos traídos com a denúncia e com todo o horror que se seguiu. Em 03 de setembro de 1944, os oito ocupantes da casa foram deportados para o campo de extermínio Auschwitz-Birkenau e deles, apenas o pai de Anne Frank sobreviveu.

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Foi Otto Frank, o pai de Anne Frank quem decidiu publicar o diário, em 1947. O diário, os cadernos e folhas soltas escritas por Anne foram encontrados no esconderijo e uma amiga da família que teve acesso ao local escondeu tudo e entregou ao pai de Anne ao final da guerra.

“Quando escrevo, sinto um alívio, a minha dor desaparece, a coragem volta.”

Anne Frank, 05 de abril de 1944.

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