O que fazer em Ponta Grossa? 3 lugares naturais para conhecer na cidade

Fazia um tempo que queríamos conhecer os lugares naturais em Ponta Grossa e da região. Normalmente só passamos pela cidade, ou então vamos a algum evento familiar, sem sair para realmente conhecê-la. Mas desta vez foi diferente, aproveitamos o feriado para conhecer um pouco da cidade e principalmente a natureza que é incrível por lá.

Veja os 3 lugares naturais em Ponta Grossa que escolhemos para mostrar a vocês. Você ficará sem palavras, como nós ficamos.

Ponta Grossa

Ponta Grossa está localizada no estado do Paraná, na região dos campos gerais e é a quarta cidade mais populosa do estado segundo o estimativa do IBGE de 2019.

Sua história está ligada ao tropeiros que passavam pela região e paravam por ali para descansar e se alimentar, sendo que aos poucos os locais de pouso dos tropeiros foi se desenvolvendo até se transformar em um povoado, que posteriormente se transformou na cidade que é hoje.

Melhor época para conhecer

No verão, as temperaturas médias chegam a 30º e as chuvas são mais constantes, principalmente em janeiro.

O período de chuvas, além de janeiro, se concentra também nos meses de abril e outubro.

Já o período de seca, coincide com o inverno, ou seja, começa em junho e vai até setembro.

Como muitos atrativos da região são naturais, o ideal é visitar a cidade em períodos de seca ou de pouco chuva, para aproveitar.

Lugares naturais em Ponta Grossa

1. Parque Estadual Vila Velha

Já falamos sobre o Parque aqui, mas voltamos a falar dele aqui, pois é considerado um dos principais atrativos naturais do Estado.

As principais atrações do Parque são os Arenitos, as Furnas e a Lagoa Dourada.

Os arenitos, são as formações rochosas que tem formatos diversos como camelo, taça e até mesmo formatos que lembram pessoas. Para conhecer o parque é necessário o acompanhamento de guias que contam tudo sobre o parque, desde a formação em si, até curiosidades sobre os arenitos.

Há duas trilhas para os arenitos, uma com 1,1 km e que é percorrida em cerca de 40 minutos e outra com cerca de 1,5 km e que possui alguns degraus e é percorrida em meio aos arenitos e da mata.

As furnas são grandes poços que tem aproximadamente 100 metros de profundidade e que possuem água no interior e vegetação exuberante ao redor. O visitante percorre uma trilha curta passando pelas três furnas existentes.

O visitante é acompanhado por guias que dão várias explicações sobre as furnas e acompanham o passeio tirando todas as dúvidas.

A Lagoa Dourada pode ser acessada por uma trilha de aproximadamente 400 metros. Ela também é uma furna, que está em estágio final, pois vários detritos foram sendo depositados em seu fundo, fazendo com que não houvesse mais a passagem de água, sendo sedimentado aos poucos e se transformando em uma grande lagoa.

O nome lagoa dourada vem dos detritos existentes que refletem a luz do sol em determinados horários e a impressão é de que ela é dourada.

2. Buraco do Padre

O Buraco do Padre é uma furna que possui uma cascata em seu interior. Para ver a furna e a cascata, os visitantes percorrem uma trilha de 1 km em meio a mata, mas o local é bem cuidado, fazendo com que a trilha seja de fácil acesso.

Após percorrê-la, chega-se ao interior da furna e a visão que se tem é um espetáculo. Parece uma caverna, com um buraco em cima e do meio da parede há uma cascata com cerca de 30 metros de altura. Se você gostar de se molhar, vá preparado, pois é possível entrar na água e chegar até a cachoeira. Realmente maravilhosa.

Voltando pela trilha, é possível conhecer a parte de cima da furna. A trilha nesse local é mais difícil, mas a visão que se tem de lá também é um espetáculo a parte.

Nesta parte também é possível conhecer a Fenda da Freira. Infelizmente quando fomos não conseguimos conhecer, pois o acesso é permitido apenas com guias e os horários estavam lotados .

Curiosidade: o Buraco do Padre tem esse nome (bem diferentão) devido aos padres jesuítas que faziam do local um refúgio para a meditação.

 

Cânion e Cachoeira do Rio São Jorge

Resolvemos conhecer a cachoeira do Rio São Jorge e não esperava encontrar um lugar tão bonito.

Já estávamos na estrada de terra para chegar ao local, quando avistamos o rio. Ao chegar no local achamos maravilhoso. Resolvemos voltar para o lado que avistamos da estrada, uma pequena subida e fomos vendo as pequenas cachoeiras , sendo que em alguns pontos eram formados por lagos mais profundos.

Depois de conhecermos este lado, resolvemos seguir o rio e para nossa surpresa, a parte mais bonita ainda estava por vir. Chegamos ao Cânion e a vista é incrível, já vi lugares bonitos e este não ficou para trás. Em seguida, avistamos a parte de cima da cachoeira do rio. As fotos mostram a beleza do local, mas garanto que ao vivo, é ainda mais bonito.

Depois de vermos toda a parte superior, resolvemos nos arriscar um pouco e descer o Cânion para tentar ver a cachoeira na parte de baixo.

A trilha não é fácil, mas fui determinada a ver a parte de baixo. Claro que o Je me ajudou muitas vezes, ainda mais que não fui com um tênis muito apropriado para esta trilha. Enfim, depois de um tempinho, acabamos encontrando a parte de baixo da cachoeira e sinceramente foi a melhor decisão que tomamos.

Há muitas pedras grandes ao redor e na parte onde a água cai. Mas é maravilhoso ver a cachoeira de baixo e de ver como a natureza no local.

Dicas de Viagem

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