Europa,  França

Um dia no Palácio de Versalhes

Engraçado como a gente imagina certas coisas. Quando pensamos em conhecer o Palácio de Versalhes, imaginei algo como chegar em uma cidade caminhar um pouco e no caminho ver  pedacinhos do local por entre casas, prédios e arvores até que chegaríamos lá.

Mas ao chegarmos na estação e, como imaginado, após uma curta caminhada, simplesmente nos deparamos com aquela linda e exuberante visão, ali estava o Palácio de Versalhes, maravilhoso e imponente de uma só vez. Fiquei completamente encantada, realmente parecia um castelo de sonho, um sonho dourado!

Chegando em Versalhes

Saímos de Paris rumo a Versalhes de trem, o RER C. Pegamos o trem na estação Champs de Mars Tour Eiffel, cujo destino final é a estação Versailles Rive Gauche, que é a estação mais próxima do palácio. É fácil saber o caminho, pois é só seguir o fluxo de pessoas e uma caminhada de no máximo em 5 minutos.

Ao chegarmos na rua do Palácio ficamos encantados.

O Palácio

A primeira estátua que se vê é a de Luís XIV, o Rei Sol em seu cavalo, como se estivesse recepcionando os visitantes. E atrás há o portão principal, todo dourado, que exibe o brasão real.

Após, está o suntuoso Palácio, seguido dos imensos jardins e então os dois chateaus menores, o Grand Trianon e o Petit Trianon, que eram utilizados como casa dos hóspedes reais.

A entrada no Palácio é pelos prédios laterais, onde é disponibilizado o audioguia e você pode começar o tour pelo local.

O tour se inicia em uma sala, onde assistimos um vídeo com informações sobre a construção do Palácio e sobre o Rei Luís XIV e fomos passando para outras salas onde além dos vídeos, estavam expostas várias maquetes do Palácio, desde que o projeto se iniciou.

Toda esta preparação é importante para que os visitantes conheçam um pouco da história do lugar e para entender a visão que Luís XIV tinha para o Palácio, onde cerca de 20.000 pessoas viviam.

Dentre tantos locais dentro do palácio, conhecemos a pela Capela Real – Chapelle Royale, a Galeria das Batalhas (onde há pinturas enormes retratando os momentos de diversas batalhas), e também a famosa Galeria dos Espelhos, além de diversos salões e quartos, com a decoração da época. É um sem fim de esculturas, pinturas, tapeçarias e móveis, tudo muito lindo e que nos dá uma pequena noção do tamanho da riqueza (literalmente falando) do palácio.

Galeria dos Espelhos

O salão, conhecido por Galeria dos Espelhos, possui 72 metros de extensão. No local há 17 janelas em arco e na frente de cada uma há um espelho igual em tamanho e formato. Este salão/galeria foi utilizado para refinados bailes e foi onde ocorreu o casamento de Luis XVI e Maria Antonieta. Anos mais tarde, foi o local onde foi assinado o Tratado de Versalhes, em 1919, tratado este que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial.

 

Capela Real

A capela real foi concluída no final do reinado de Luís XIV, em 1710 e foi a última construção planejada pelo rei no local. A capela tem estilo gótico e o teto da abóbada há um linda pintura dedicada à Santíssima Trindade. No local foram realizadas grandes festas religiosas, batismos e casamentos da corte real.

Jardins

Após conhecer todo o Palácio, chegamos aos jardins, que são de tirar o fôlego de tão belo. São 100 hectares de jardins, bosques, praças e fontes (acionadas apenas aos domingos).

A construção do jardim de Versalhes durou 25 anos, com diversas ampliações no decorrer da mesma. O rei Luis XIV queria que o jardim fosse se revelando aos poucos, o que foi feito.

A caminhada é longa e você vai descobrindo aos poucos cada pedacinho do jardim, que se difere do anterior e também do próximo, como se fossem cenas teatrais. Maravilhoso.

Os canteiros são um espetáculo à parte, se parecem com lindos bordados. Na parte de cima das escadarias do jardim de cima, logo atrás do palácio, é possível ver o grande canal, que é um lago artificial onde a realeza realizava jogos de guerra navegando em barcos. Mas também eram feitos passeios românticos com gôndolas venezianas.

As fontes funcionam na primavera e no verão, aos sábados e domingos, em dois horários, entre 11:00 e 12:00 e entre 15:30 e 17:00.

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Visita

Passamos praticamente o dia inteiro em Versalhes e infelizmente acabamos não conhecendo o Grand Trianon e o Petit Trianon (quisemos economizar e nos arrependemos). Estes locais são mansões distantes do palácio.

O Grand Trianon foi o local onde o Rei Luis XIV tinha seus momentos de privacidade com sua amante, a Madame de Montespan.

O Petit Trianon eram o domínio de Maria Antonieta, que criou uma corte paralela (já no reino de Luis XVI), onde promovia festas, peças teatrais e concertos. No local, ela chegou a recriar uma pequena vila campestre, com lindos jardins, bosques em pequenos templos, onde ela ficava a vontade com seus convidados e acompanhantes preferidos.

A visita se inicia no palácio, depois os jardins e por fim os domínios de Maria Antonieta e o Grand Trianon. Entre junho e agosto há um espetáculo noturno das fontes, nesse caso, quem já foi recomenda que se faça a visita ao contrário, para poder estar no palácio no horário do espetáculo. No dia em que fomos, não havia o espetáculo.

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